Eu Também!
Que tal se um jogo pudesse, além de divertir, ensinar as crianças a pensarem sobre seus próprios sentimentos e a entenderem os sentimentos dos outros?
Em um mundo que carece de empatia e de respeito, acreditamos que essa seja uma habilidade importante que as crianças deveriam aprender a exercer. Acreditamos também que o design de jogos infantis pode ensinar habilidades importantes de forma lúdica e divertida. É por isso que criamos o Eu Também!, que é um jogo de tabuleiro que tem como objetivo estimular a experiência empática em crianças.
O projeto foi desenvolvido durante a dissertação de mestrado de Roberta Rech Mandelli, juntamente com Bruno Lorenz, ambos designers e alunos do PPG Design da Unisinos.
Fevereiro 2018.
Como funciona o jogo?
A dinâmica principal do jogo é a adivinhação. Ele foi pensado para ser jogado em duplas, com o total de quatro participantes. O seu objetivo é que as duplas avançem pelos mundos, vencendo os outros jogadores e ganhando o amuleto do personagem.
A dinâmica principal do jogo é a adivinhação. Ele foi pensado para ser jogado em duplas, com o total de quatro participantes. O seu objetivo é que as duplas avançem pelos mundos, vencendo os outros jogadores e ganhando o amuleto do personagem.
Passo a passo
a) Para iniciar o jogo, cada dupla deve escolher um personagem para ser durante a partida. Os dois integrantes da dupla devem vestir o chapéu do seu personagem e escolher uma miniatura que representa a dupla.
a) Para iniciar o jogo, cada dupla deve escolher um personagem para ser durante a partida. Os dois integrantes da dupla devem vestir o chapéu do seu personagem e escolher uma miniatura que representa a dupla.
b) Os jogadores devem pescar uma carta de cada baralho e colocá-las, viradas para cima, na posição indicada na prancha. É importante que os jogadores não vejam as cartas um dos outros. Estas cartas definem quais são os gostos e características que tornam todos personagens do jogo únicos. Elas podem ser cartas de amigos, comidas, atividades ou objetos que o personagem prefere quando está em cada um desses mundos.
c) Depois deve-se montar o tabuleiro do jogo. O primeiro mundo deve ser o da Floresta e o último o Mundo Fantástico. As duplas devem iniciar o jogo com suas miniaturas no Mundo da Floresta.
d) Os jogadores decidem qual dupla começa a dinâmica de adivinhação. A adivinhação acontecem apenas entre as duplas. Um dos integrantes deve iniciar jogando o dado e obedecendo as indicações dele (fazer um barulho, dizer uma cor e o porquê dela, dizer como se sente e o porquê se sente assim, dizer algo que combine com, fazer mímica, dar uma dica). Dessa forma, o jogador revela características sobre a carta daquele mundo que está em sua prancha. O outro jogador da dupla deve tentar adivinhar qual é a carta. Logo em seguida, os turnos se invertem. Um jogador da outra dupla joga o dado e repete o processo. Os turnos são sempre invertidos. Quando uma carta é adivinhada, ela deve ser virada de cabeça para baixo na prancha. As miniaturas só avançam para o próximo mundo quando ambos da dupla tiverem adivinhado as cartas do mundo em que estão.
e) A dupla que adivinhar todas as cartas, deve colocar a miniatura dos personagens no centro do tabuleiro e enfrentar a última dinâmica do jogo: O desafio do eu também (não)!. Para ganhar o jogo e o amuleto, os jogadores devem escolher uma ou mais cartas que estão na prancha de seu personagem, e dizer se eles se identificam (ou não) com ela(s), explicando o que sentem e quais são os motivos desse sentimento.
f) A ideia é que o jogo possa continuar em outras rodadas, até que os jogadores ganhem os amuletos de todos os personagens da floresta.
Vídeo que explica brevemente o projeto:
Agradecimentos
Sinceros agradecimentos são direcionados aos especialistas que auxiliaram no desenvolvimento das diretrizes de projeto e na discussão dos protótipos construídos ao longo do processo: Profa. Dra. Ângela Marin e aos Prof. Dr. Leandro Tonetto e Prof. Dr. Guilherme Meyer, que foram o orientador e o co-orientador da pesquisa que integra esse projeto, respectivamente. Por fim, também se agradece à estilista Daiane Vanzin, que materializou o chapéu dos personagens e ao Julherme Pires, responsável pela edição do vídeo.
OBRIGADE (: